Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 73
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e04302023, 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534172

ABSTRACT

Resumo O estudo analisou os itinerários terapêuticos relacionados à saúde bucal de adultos quilombolas de um distrito rural de Vitória da Conquista, Bahia. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, na qual foram realizadas dez entrevistas semiestruturadas com adultos quilombolas em maio de 2021, transcritas e analisadas por meio da análise de conteúdo. Os resultados evidenciaram ausência e/ou precariedade na higiene bucal em alguma fase da vida, especialmente infância e adolescência; utilização de práticas populares para cuidado a saúde bucal e experiências de cuidado profissional marcados pela exodontia. A utilização de serviços de saúde foi relatada, em sua maioria, apenas no período anterior à pandemia de COVID-19, os entrevistados divergiram quanto à percepção de facilidade do acesso aos serviços de saúde em sua comunidade. Os relatos sobre a satisfação da saúde bucal destacaram a necessidade de uso ou substituição de próteses dentárias. À guisa de conclusão, entende-se que é necessária a promoção de saúde bucal de forma articulada com ações que possibilitem a prevenção de agravos, a reabilitação odontológica e a valorização do conhecimento e da visão de mundo da população quilombola.


Abstract This study examined the oral health-related therapeutic itineraries of quilombola adults in a rural district of Vitória da Conquista, Bahia. This qualitative study involved ten semi-structured interviews of adult members of the quilombola community, in May 2021, which were then transcribed and analysed using content analysis. The results showed little or poor oral hygiene at some stage of life, especially in childhood and adolescence, the use of popular oral health care practices, and experiences of professional care featuring tooth extraction. Use of health services was mostly reported only in the period prior to the COVID-19 pandemic. Responses as to perceived ease of access to health services in the community varied. One common complaint as to satisfaction with oral health was the need to use or replace dental prostheses. This study concluded that oral health must be promoted jointly with disease prevention, dental rehabilitation and recognition for the knowledge and worldview of the quilombola population.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e11862023, 2024. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534194

ABSTRACT

Abstract The incidence of premature birth has increased worldwide, unequally distributed by race/ethnicity. Racism generates economic inequalities, educational disparities, and differential access to health care, which increases the risk of preterm birth. Thus, this study aimed to evaluate the factors associated with preterm birth and racial and ethnic disparities in premature birth among pregnant women attending prenatal care at the Brazilian Unified Health System health units in the urban area of Santo Antônio de Jesus, Bahia, Brazil. This study used data from 938 pregnant women aged between 18 to 45 years within the NISAMI prospective cohort. Premature birth prevalence was 11.8%, with a higher prevalence among black than non-black women (12.9% versus 6.0%, respectively). Maternal age between 18 and 24 years was the only factor associated with premature birth. A higher risk of premature birth was found among black women than non-black women (RR 3.22; 95%CI 1.42-7.32). These results reveal the existence of racial and social inequalities in the occurrence of premature birth.


Resumo A incidência de parto prematuro tem aumentado em todo o mundo, distribuída de forma desigual por raça/etnia. O racismo gera desigualdades econômicas, disparidades educacionais e acesso diferenciado à saúde, o que aumenta o risco de parto prematuro. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar os fatores associados à prematuridade e disparidades raciais e étnicas no parto prematuro entre gestantes atendidas durante o pré-natal em unidades de saúde do Sistema Único de Saúde na zona urbana de Santo Antônio de Jesus, Bahia, Brasil. Este estudo utilizou dados de 938 mulheres grávidas com idade entre 18 e 45 anos dentro da coorte prospectiva do NISAMI. A prevalência de prematuridade foi de 11,8%, sendo maior entre as negras do que entre as não negras (12,9% versus 6,0%, respectivamente). A idade materna entre 18 e 24 anos foi o único fator associado ao parto prematuro. Foi encontrado maior risco de prematuridade entre as mulheres negras do que entre as não negras (RR 3,22; IC95% 1,42-7,32). Esses resultados revelam a existência de desigualdades raciais e sociais na ocorrência do parto prematuro.

4.
Rev. habanera cienc. méd ; 21(2)abr. 2022.
Article in Spanish | LILACS, CUMED | ID: biblio-1409470

ABSTRACT

Introducción: El tema sobre la salud en la mujer es recurrente en las investigaciones y no siempre entre las variables que influyen en esta situación se incluye el color de la piel, como diferencial relevante. Objetivo: Mostrar evidencias sobre la situación de salud de la mujer no blanca en Cuba, en el período 2010-2020. Material y Métodos: Se revisaron 25 publicaciones científicas en las bases de datos Scielo Regional, PubMed, Google Académico y Google. La estrategia de búsqueda incluyó artículos originales de autores cubanos a texto completo publicados de enero de 2010 hasta diciembre de 2020. Se seleccionaron 13 y se eliminaron 12 publicaciones por título o texto no coincidente con el tema o por repeticiones. Desarrollo: Las publicaciones se distribuyeron en dos grupos para su análisis: nueve por coincidir título y texto y cuatro por coincidencia de texto, colocados en tablas, esquema y gráfico. Entre los resultados destacan la diversidad de objetivos y propuestas metodológicas en los textos, aunque en casi todos hubo coincidencia en reconocer la influencia de otros factores más que el color de la piel, en los problemas de salud de las mujeres de razas negra y mestiza. Conclusiones: Las evidencias que se hallaron deben estimular el diseño de investigaciones que amplíen conocimientos sobre los factores determinantes del nivel de salud de las mujeres cubanas no blancas(AU)


Introduction: Women's health is a recurrent topic in research in health sciences and the variables that influence this health situation do not always include the variable "skin color" as a relevant differential. Objective: To show evidence on non-white women´s health in Cuba during the period 2010-2020. Material and Methods: A total of 25 scientific publications were reviewed in the SciELO Regional, PubMed, Google Scholar and Google databases. The search strategy included full text versions of orifinal articles published by Cuban authors from January 2010 to December 2020. A total of 13 were selected and 12 of them were eliminated because the title or text did not coincide with the topic or because of repetitions. Development: The publications were divided into two groups for their analysis: nine for coincidences between the title and the text, and four for coincidcences in text ; they were displayed in tables and figures. Among the results, the diversity of objectives and methodological proposals in the texts are highlighted although, in almost all cases, there was a coincidence in recognizing other factors that are more influential on the health problems of black and mixed race women than the skin color. Conclusions: The evidence found should encourage the design of research that expands knowledge about the determining factors for the level of health of non-white Cuban women(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Cuba
5.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1412518

ABSTRACT

Objetivou-se verificar como tem sido estratificada a variável raça/cor em estudos brasileiros que tiveram a atividade física (AF) como variável dependente e a associação entre a raça/cor com a atividade física no tempo livre (AFTL). Foram encontrados 20 estudos e nove formas de estratificação, sendo a mais comum: branco, pardo, preto. A categoria "branco" esteve em todos os estudos. Doze trabalhos analisaram a relação da raça/cor com a AFTL e cinco destes observaram alguma associação, variando conforme faixa etária. Conclui-se que a raça/cor tem sido investigada de maneira diversa, que menos da metade dos estudos observaram alguma relação com a AFTL e que nos estudos que observaram associação, a direção foi diferente, dependendo da faixa etária.


The objective was to verify how the race/color variable has been stratified in Brazilian studies that had physical activity (PA) as a dependent variable and the association between race/color with leisure-time physical activity (LTPA). In the 20 studies found, nine forms of stratification were observed, the most used being: white, brown, black. The "white" category was included in all studies. Twelve studies analyzed the relationship of race/color with LTPA and five of these observed some association, varying according to age group. Conclude that race/color was investigated in different ways, that less than half of the studies observed some relationship with LTPA and that in studies that observed an association, the direction of this was different depending on the age group.


El objetivo fue verificar cómo se estratificó la variable raza/color en estudios brasileños con la actividad física (AF) como variable dependiente y la asociación entre raza/color con la actividad física en el tiempo libre (AFTL). Fueron encontrados 20 estudios y observadas nueve formas de estratificación, siendo las más utilizadas: blanco, marrón, negro. La categoría "blanca" estaba en todos los estudios. Doce artículos analizaron la relación de raza/color con AFTL y cinco de ellos observaron alguna asociación, cambiando según la edad. Concluye que la raza/color fue investigado de diferentes formas, que menos de la mitad de los estudios observaron alguna relación con la AFTL y los estudios que observaron una asociación, la dirección de esta fue diferente según el grupo de edad.

6.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1399221

ABSTRACT

Objetivou-se verificar como tem sido estratificada a variável raça/cor em estudos brasileiros que tiveram a atividade física (AF) como variável dependente e a associação entre a raça/cor com a atividade física no tempo livre (AFTL). Foram encontrados 20 estudos e nove formas de estratificação, sendo a mais comum: branco, pardo, preto. A ria "branco" esteve em todos os estudos. Doze trabalhos analisaram a relação da raça/cor com a AFTL e cinco destes observaram alguma associação, variando conforme faixa etária. Conclui-se que a raça/cor tem sido investigada de maneira diversa, que menos da metade dos estudos observaram alguma relação com a AFTL e que nos estudos que observaram associação, a direção foi diferente, dependendo da faixa etária (AU).


The objective was to verify how the race/color variable has been stratified in Brazilian studies that had physical activity (PA) as a dependent variable and the association between race/color with leisure-time physical activity (LTPA). In the 20 studies found, nine forms of stratification were observed, the most used being: white, brown, black. The "white" category was included in all studies. Twelve studies analyzed the relationship of race/color with LTPA and five of these observed some association, varying according to age group. Conclude that race/color was investigated in different ways, that less than half of the studies observed some relationship with LTPA and that in studies that observed an association, the direction of this was different depending on the age group (AU).


El objetivo fue verificar cómo se estratificó la variable raza/color en estudios brasileños con la actividad física (AF) como variable dependiente y la asociación entre raza/color con la actividad física en el tiempo libre (AFTL). Fueron encontrados 20 estudios y observadas nueve formas de estratificación, siendo las más utilizadas: blanco, marrón, negro. La categoría "blanca" estaba en todos los estudios. Doce artículos analizaron la relación de raza/color con AFTL y cinco de ellos observaron alguna asociación, cambiando según la edad. Concluye que la raza/color fue investigado de diferentes formas, que menos de la mitad de los estudios observaron alguna relación con la AFTL y los estudios que observaron una asociación, la dirección de esta fue diferente según el grupo de edad (AU).


Subject(s)
Humans , Association , Exercise , Epidemiologic Studies , Racial Groups , Brazil/epidemiology , Leisure Activities
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(4): e00101721, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1374808

ABSTRACT

Trata-se de estudo descritivo que teve como objetivo discutir as repercussões da mudança na metodologia de coleta da variável cor/raça no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) sobre as taxas de mortalidade infantil (TMI) segundo cor/raça no Brasil. Foram analisadas as variações anuais nas frequências de nascidos vivos e óbitos infantis por cor/raça entre 2009 e 2017. As TMI por cor/raça foram estimadas segundo três estratégias: (1) método direto; (2) fixando-se, em todos os anos, as proporções de nascidos vivos por cor/raça observadas em 2009; e (3) fixando-se, em todos os anos, as proporções de óbitos por cor/raça observadas em 2009. As estratégias visaram explorar o efeito isolado das variações nas proporções de nascidos vivos ou de óbitos por cor/raça sobre as estimativas de TMI antes e após a mudança da variável cor/raça no SINASC. De 2011 para 2012 (ano de mudança da variável cor/raça no SINASC), verificou-se súbito incremento das Declarações de Nascidos Vivos (DNV) de cor/raça preta, parda e indígena, acompanhado de redução de DNV de cor/raça branca, sem variações correspondentes nos óbitos. O incremento do denominador da TMI das categorias de cor/raça socialmente mais vulnerabilizadas resultou na atenuação das TMI de pretos e indígenas, no incremento da TMI de brancos e, consequentemente, na redução artificial das iniquidades na mortalidade infantil por cor/raça. A mudança da variável cor/raça no SINASC interrompeu a série histórica de nascidos vivos por cor/raça, afetando os indicadores que potencialmente dependem desses dados para seu cálculo, como a TMI. Argumenta-se que as TMI por cor/raça antes e após a mudança no SINASC são indicadores distintos e não comparáveis.


This descriptive study aimed to discuss the repercussions of the change in the methodology for recording the color/race variable in the Brazilian Information System on Live Births (SINASC) on infant mortality rates (IMR) according to color/race in Brazil. Annual variations were analyzed in the rates of live births and infant deaths according to color/race from 2009 to 2017. The IMR according to color/race were estimated using three strategies: (1) direct method; (2) for every year, setting the same proportions of live births by color/race as observed in 2009; and (3) for every year, setting the same proportions of deaths by color/race as observed in 2009. The strategies aimed to explore the single effect of the variations in the proportions of live births or of deaths according to color/race on the estimated IMR before and after the change in the color/race variable in the SINASC database. Between 2011 and 2012 (the year of the change in the color/race variable in SINASC), there was a sudden increase in birthdates with black, brown, and indigenous color/race, along with a reduction in birthdates with white color/race, without no corresponding variations in deaths. The increase of more socially vulnerable color/race categories in the IMR denominator resulted in the attenuation of IMR for black and indigenous infants and in an increase in the IMR for white infants and consequently an artificial reduction in iniquities in infant mortality according to color/race. The change in the color/race variable in SINASC interrupted the historical series of live births by color/race, affecting indicators that potentially depend on these data for their calculation, in this case the IMR. The resulting argument is that infant mortality rates by color/race before versus after the change in the SINASC database are distinct and noncomparable indicators.


Estudio descriptivo que tuvo como objetivo discutir las repercusiones del cambio en la metodología de recogida de la variable color/raza en el Sistema de Información sobre Nacidos Vivos (SINASC) sobre las tasas de mortalidad infantil (TMI), según color/raza en Brasil. Se analizaron las variaciones anuales en las frecuencias de nacidos vivos y óbitos infantiles por color/raza entre 2009 y 2017. Las TMI por color/raza se estimaron según tres estrategias: (1) método directo; (2) fijándose, en todos los años, las proporciones de nacidos vivos por color/raza observadas en 2009; y (3) fijándose, en todos los años, las proporciones de óbitos por color/raza observadas en 2009. Las estrategias tuvieron como objetivo explorar el efecto aislado de las variaciones en las proporciones de nacidos vivos o de óbitos por color/raza sobre las estimaciones de TMI antes y tras el cambio de la variable color/raza en el SINASC. De 2011 a 2012 (año de cambio de la variable color/raza en el SINASC), se verificó un súbito incremento de las Declaraciones de Nacidos Vivos (DNV) de color/raza negra, mestiza e indígena, acompañado de una reducción de DNV de color/raza blanca, sin variaciones correspondientes en los óbitos. El incremento del denominador de la TMI de las categorías de color/raza socialmente más vulnerabilizadas resultó en la atenuación de las TMI de negros e indígenas y en el incremento de la TMI de blancos y, consecuentemente, en la reducción artificial de las inequidades en la mortalidad infantil por color/raza. El cambio de la variable color/raza en el SINASC interrumpió la serie histórica de nacidos vivos por color/raza, afectando los indicadores que potencialmente dependen de esos datos para su cálculo, como la TMI. Se argumenta que las TMI por color/raza antes y después del cambio en el SINASC son indicadores distintos y no comparables.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant , Health Information Systems , Brazil/epidemiology , Information Systems , Ethnicity , Infant Mortality , Live Birth/epidemiology
8.
Saúde Soc ; 31(4): e210022es, 2022. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1410143

ABSTRACT

Resumen Este estudio describe experiencias y percepciones sobre interculturalidad en Atención Primaria de Salud (APS) desde la perspectiva de trabajadores/as y usuarios/as de salud mapuche. Se realizó una sistematización cualitativa de experiencias de un Programa de Salud Intercultural en APS en una comuna urbana de Chile. Participaron 19 usuarios/as y 13 trabajadores/as en entrevistas individuales y tres entrevistas grupales, respectivamente. Se realizó un análisis de contenido semántico. Para los participantes, la salud mapuche es percibida positivamente, los/as usuarios/as la asimilan al concepto de interculturalidad, mientras que los/as trabajadores/as señalan que, si bien se respeta, no se promueve un trabajo integrado. Los/las participantes identifican como barreras aspectos administrativos, falta de integración y cuestionamientos científicos. Se requiere reconocimiento de la salud indígena y mayor formación de trabajadores/as sobre salud indígena e interculturalidad.


Abstract This study describes experiences and perceptions on interculturality in Primary Health Care (PHC) from the perspective of health workers and Mapuche health users. For this purpose, a qualitative systematization of these experiences was carried out in a PHC Intercultural Health Program at an urban commune in Chile. Data were collected by means of individual and group interviews, respectively, with 19 users and 13 professionals. The semantic content analysis was performed. While service users perceive Mapuche health positively, assimilating it to the concept of interculturality, health workers reported that Mapuche health is respected but no integrated work is promoted. As barriers, participants cited administrative aspects, lack of integration, and scientific issues. In conclusion, recognition of indigenous health and greater occupational training on indigenous health and interculturality is necessary.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Primary Health Care , Health Personnel , Cultural Diversity , Health of Indigenous Peoples , Anthropology, Cultural , Urban Area
9.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-9, 2022. tab
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1390007

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To carry out a critical review of the literature on the use of race, color, and ethnicity in the field of public health dentistry. METHODS A literature search was conducted in MEDLINE via PubMed for articles published between 2014 and 2019. Using a data extraction form, we collected information on (1) bibliographic characteristics of the selected papers; (2) race, color, and ethnicity of the study participants and their sociodemographic profiles; and (3) the extent to which the original publications followed the recommendations by Kaplan and Bennett (2003) on the use of race, color, or ethnicity in biomedical research. RESULTS Our initial search identified 2,032 articles, 53 of which were selected for full-text examination and assessment following pre-established eligibility criteria. Around 60% (n = 32) of the included studies did not justify the use of race, color, or ethnicity in their analyses, and 9% (n = 5) took these variables as indicators of the participants' genetic makeup. On the other hand, 68% (n = 36) of the reviewed papers considered race, color, and ethnicity as risk markers - not risk factors - for adverse oral health outcomes, whereas 80% (n = 42) adjusted racial/ethnic inequities for a range of socioeconomic and demographic factors in statistical models. Only one study (2%) explicitly took race, color, or ethnicity as a contextually dependent dimension of the participants' identities. CONCLUSION Our findings indicate that research on oral health inequities is often based on reductionist and stigmatizing conceptions of race, color, or ethnicity. Such harmful misconceptions should be replaced with anti-racist narratives in order to effectively address racial oral health inequities.


Subject(s)
Humans , Ethnicity , Public Health Dentistry , Brazil
10.
Saúde Soc ; 31(2): e210368pt, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1390330

ABSTRACT

Resumo Este estudo objetiva analisar fatores associados ao óbito de indígenas pela covid-19 no estado do Amapá, Brasil. Trata-se de um estudo caso-controle emparelhado por sexo e idade, que utilizou um banco de dados secundários público, produzido pela Secretaria de Estado da Saúde do Amapá. Os casos (n=29) foram óbitos de indígenas pela covid-19 e os controles foram curas da doença (n=87), registrados entre abril de 2020 e janeiro de 2021. Dados de indivíduos com doença ativa foram excluídos da análise. Foram realizadas análises univariadas seguidas por regressão logística múltipla para estudo das variáveis independentes associadas ao desfecho de óbito. A maioria dos casos de óbito era do sexo feminino (51,7%), sem comorbidades (62,1%), residentes em municípios da Região Metropolitana de Macapá (RMM) (65,5%) e em área urbana (89,7%). A mediana das idades do grupo de óbitos foi de 72 anos (intervalo interquartil= 21,5). O modelo múltiplo final demonstrou que indígenas com comorbidade cardiovascular apresentaram chance 4,01 vezes (intervalo de confiança de 95% - IC 95%= 1,05-15,36) maior de óbito pela covid-19 quando comparados a indígenas sem comorbidades. E que indígenas residentes na RMM apresentaram chance 2,90 vezes (IC 95%= 1,10-7,67) maior de óbito quando comparados aos indígenas residentes no interior do estado Amapá.


Abstract This case-control study paired by gender and age analyzes factors associated with the death of indigenous people from COVID-19 in the state of Amapá, Brazil. Data were collected from a public secondary database produced by the Amapá State Department of Health. Cases (n=29) were deaths of indigenous people from COVID-19 and controls were cures of the disease (n=87), recorded between April 2020 and January 2021. Data from individuals with active disease were excluded. Univariate analysis followed by multiple logistic regression were performed to study the independent variables associated with death. Most cases of death were women (51.7%), without comorbidities (62.1%), residing in cities of the Metropolitan Region of Macapá (RMM) (65.5%) and in urban areas (89.7%). Median age of the death group was 72 years (interquartile range=21.5). The final multiple model showed that indigenous individuals with cardiovascular comorbidity had a 4.01 times greater chance (95% confidence interval - 95% CI=1.05-15.36) of death by COVID-19 when compared with indigenous people without comorbidities. And that indigenous people residing in the RMM had a 2.90 times greater chance (95%CI = 1.10-7.67) of death when compared with indigenous residing in the countryside.


Subject(s)
Comorbidity , Coronavirus Infections , Amazonian Ecosystem , Indigenous Peoples , COVID-19/mortality
11.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(7): 2807-2817, jul. 2021. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1278766

ABSTRACT

Resumo Este estudo descreve a utilização de serviços de saúde por adolescentes quilombolas e não quilombolas residentes em uma área rural do semiárido baiano. Métodos quantitativos e qualitativos foram utilizados para que se conseguisse uma maior aproximação com o objeto de análise. Foi realizado um estudo transversal com 390 adolescentes. A utilização de serviços de saúde foi descrita por meio da distribuição de frequências e respectivos intervalos de confiança 95%. Formaram-se quatro grupos focais que foram transcritos e analisados por meio da análise de conteúdo. A Unidade de Saúde da Família foi relatada como o serviço comumente procurado para atendimento de necessidades de saúde (70,0%). A procura por serviços de saúde nos últimos 15 dias foi de 15,1% e o principal motivo foi por doença (37,3%). O componente qualitativo revelou múltiplos contextos que influenciaram no acesso aos serviços, como elevado tempo de espera, falta de priorização nos atendimentos e barreiras geográficas. Os serviços de saúde devem estar mais próximos dos adolescentes com um cuidado em saúde que considere as particularidades desse grupo.


Abstract This article describes health service utilization by Quilombola and non-Quilombola adolescents living in a rural area in the semi-arid region of Bahia. Quantitative and qualitative methods were used to gain a more in-depth understanding of the object of study. A cross-sectional household survey was conducted with 390 adolescents. Health service utilization was described using frequency distribution and 95% confidence intervals. Discussions were held with four focus groups, which were transcribed and analyzed using content analysis. The most commonly reported usual place of care was the local family care center (70,0%) and 15,1% of the adolescents had sought health care in the last 15 days. The main reason for seeking care was illness (37,3%). The findings of the qualitative component of the study reveal multiple factors influencing access to services, including long waiting times, lack of prioritization of adolescent care and geographical barriers. Health services should attempt to get closer adolescents and provide care tailored to the specific needs of this group.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Health Services , Health Services Accessibility , Brazil , Cross-Sectional Studies , Focus Groups
12.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 34(3): 319-323, May-June 2021. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1250104

ABSTRACT

Abstract COVID-19, caused by the coronavirus family SARS-CoV-2 and declared a pandemic in March 2020, continues to spread. Its enormous and unprecedented impact on our society has evidenced the huge social inequity of our modern society, in which the most vulnerable individuals have been pushed into even worse socioeconomic situations, struggling to survive. As the pandemic continues, we witness the huge suffering of the most marginalized populations around the globe, even in developed, high-income latitudes, such as North America and Europe. That is even worse in low-income regions, such as Brazil, where the public healthcare infrastructure had already been struggling before the pandemic. Cities with even more evident social inequity have been impacted the most, leaving the most socioeconomically disadvantaged ones, such as slum residents and black people, continuously inflating the statistics of COVID-19 sufferers. Poverty, marginalization, and inequity have been well-known risk factors for morbidity and mortality from other diseases. However, COVID-19 has deepened our society's wound. It is up to us to heal it up. If we really care for the others and want to survive as a species, we must fight social inequity.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Social Determinants of Health , COVID-19/epidemiology , Social Vulnerability , Socioeconomic Factors , Risk Factors , Social Marginalization , COVID-19/ethnology , COVID-19/mortality
13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(5): 1603-1612, maio 2021.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1249487

ABSTRACT

Resumo Os povos do mar são culturalmente diferenciados por seu modo de vida imbricado com a pesca marítima e com toda sua produção social e simbólica. No nordeste brasileiro, essas populações vêm passando por transformações em suas condições de vida. A Estratégia saúde da Família (ESF) precisa fortalecer vínculos com as diferentes culturas para atender aos seus princípios basilares. Objetivamos refletir sobre os desafios da ESF no contexto dos povos do mar. Realizamos uma pesquisa etnográfica na comunidade de Redonda, Icapuí, Ceará, recorrendo às descrições densas construídas por meio das narrativas de pescadores artesanais e seus familiares. Analisamos a partir da abordagem teórica dos estudos em comunidades tradicionais. Os resultados são apresentados em cinco temas: 1) em comunidades constituídas por parentes, a família tem uma dimensão alargada; 2) as temporalidades da vida na pesca regem os atos comuns da díade terra-mar; 3) os deslocamentos entre ser "nativo" e ser "de fora" criam zonas fronteiriças que dialogam com os rituais de pertencimento; 4) a territorialização do mar e os saberes da experiência; 5) A ESF nas arenas das lutas por justiça ambiental. Reafirma-se aqui a produção da saúde enquanto produção da vida dos povos do mar.


Abstract Sea people are culturally differentiated by their way of life intertwined with sea fishing and their social and symbolic production. In northeastern Brazil, these people have been changing their living conditions. The Family Health Strategy (ESF) should strengthen links with different cultures to meet its basic principles. We aimed to reflect on the challenges of the ESF in the context of sea people. We conducted ethnographic research in the community of Redonda, Icapuí, State of Ceará, using dense descriptions constructed through the narratives of small-scale fishers and their families. We analyzed from the theoretical approach of studies in traditional communities. The results are shown in five themes: 1) The family has an extended dimension in communities established with relatives; 2) Fishing life temporalities govern the common acts of the land-sea dyad; 3) The shifts between being "native" and "outsider" create border areas that dialogue with the rituals of belonging; 4) Sea territorialization and the knowledge of experience; 5) The ESF in the arenas of struggles for environmental justice. Here, the production of health is reaffirmed as the production of sea people's life.


Subject(s)
Humans , Family Health , Fisheries , Brazil , Ecosystem , Knowledge
14.
Clin. biomed. res ; 41(1): 48-52, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1255423

ABSTRACT

Introdução: Portadores do traço falciforme podem doar sangue, porém requerem maior atenção ao direcionamento da sua transfusão. Considerando o perfil étnico- racial da região sul do Brasil, o presente artigo teve como objetivo analisar o perfil e a prevalência de Hemoglobina S em um hemocentro público de Porto Alegre. Métodos: Estudo transversal retrospectivo realizado através de uma pesquisa em banco de dados cadastrais e de resultados de testes imunológicos no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2019. Resultados: Foram obtidos um total de 8.2363 registros cadastrais e 6.7184 testes imunológicos. Dos testes, 467 foram positivos para Hemoglobina S de 134 doadores distintos. O percentual de Hb S positiva apresentou uma média de 0,7% anual entre todos os doadores. Entre doadores autodeclarados "Negros" a prevalência é de 0,92% e "Caucasianos" é de 0,13%. Conclusão: Os dados corroboram com a literatura, porém o espectro social que abrange as denominações "Caucasiano Brasileiro" e "Mestiço" permanecem em questionamento dentro da relevância do marcador étnico da Hemoglobina S no Rio Grande do Sul. (AU)


Introduction: People with sickle cell trait can donate blood, but special attention should be paid to the transfusion recipient. Considering the ethnic-racial profile of Southern Brazil, this article aimed to analyze the profile and prevalence of hemoglobin S in a public blood bank in Porto Alegre. Methods: A quantitative, retrospective, and cross-sectional study was conducted to assess the profile of blood donors positively screened for hemoglobin S from January 2015 to December 2019 in a public blood bank in Southern Brazil. Results: A total of 82,363 records and 67,184 immunohematological tests were obtained. Regarding the tests, 467 were positive for hemoglobin S among 134 different donors. The percentage of positive hemoglobin S has remained stable over the years, with an annual average of 0.7%. The prevalence of self-reported "black" and "Brazilian Caucasian" blood donors was 0.92% and 0.13%, respectively. Conclusions: The data are in accordance with the literature; however, the social spectrum that comprises the terms "Brazilian Caucasian" and "mixed-race" remains in question regarding the relevance of the ethnic marker of hemoglobin S in Southern Brazil. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Blood Donors , Hemoglobin, Sickle/analysis , Cross-Sectional Studies , Blood Banks , Blood Group Antigens , Ethnicity , Prevalence
15.
Saúde Soc ; 30(3): e200813, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1290094

ABSTRACT

Resumo Este estudo teve como objetivo analisar a associação entre raça/cor da pele e estadiamento clínico em mulheres com câncer de mama em um hospital de referência para tratamento oncológico do Sistema Único de Saúde. Trata-se de estudo seccional com 863 mulheres de 18 anos de idade ou mais, com câncer de mama incidente e estadiamento clínico até IIIC, matriculadas em um hospital de referência no Rio de Janeiro e entrevistadas entre novembro de 2016 e outubro de 2018. Foram coletadas variáveis sociodemográficas, de hábitos de vida e clínicas. Utilizou-se o escore de propensão com a técnica de ponderação para balancear os grupos de comparação quanto aos potenciais confundidores. A associação entre raça/cor da pele e estadiamento clínico foi analisada por meio das equações de estimação generalizada após balanceamento. O nível de significância de 5% foi adotado em todas as análises. Observou-se que 35,9% das mulheres se declararam brancas; 21,3%, pretas; e 42,8%, pardas. Mulheres de cor da pele preta apresentaram 63% mais chance de ter estadiamento II e III quando comparadas com as brancas (OR=1,63; IC95% 1,01-2,65). Conclui-se que mulheres pretas são diagnosticadas com tumores mais avançados quando comparadas com mulheres brancas.


Abstract This study sought to analyze the association between race/skin color and clinical staging in women with breast cancer at a referral hospital for cancer treatment of the Brazilian National Health System. This is a cross-sectional study of 863 women aged 18 or more, with incident breast cancer and clinical staging up to IIIC enrolled at a cancer referral hospital in Rio de Janeiro, Brazil, and interviewed between November 2016 and October 2018. Sociodemographic, lifestyle and clinical variables were evaluated. We used the propensity score with the weighting technique to balance comparison groups for potential confounders. The association between race/skin color and clinical staging was analyzed using generalized estimation equations after balancing. A significance level of 5% was adopted in all analyzes. We observed that 35.9% of women declared themselves white; 21.3%, black; and 42.8%, brown. Black women were 63% more likely to have stage II and III when compared to white women (OR=1.63; 95% CI 1.01-2.65). In conclusion, black women are diagnosed with more advanced tumors when compared to white women.


Subject(s)
Humans , Female , Socioeconomic Factors , Breast Neoplasms , Propensity Score , Neoplasm Staging
16.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(7): e00060220, 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1285853

ABSTRACT

Resumo: Os quilombolas constituem parte das minorias étnico-raciais do país que apresentam iniquidades em saúde, reflexo de um processo histórico de grandes desvantagens socioeconômicas. O objetivo foi avaliar o estado nutricional e fatores associados ao déficit estatural em crianças quilombolas menores de cinco anos residentes em comunidades quilombolas tituladas na Região Nordeste do Brasil. Utilizaram-se dados secundários provenientes da Pesquisa de Avaliação da Situação de Segurança Alimentar e Nutricional em Comunidades Quilombolas Tituladas (2011). Os desfechos de interesse foram o déficit estatural (estatura-para-idade < -2z), excesso de peso (peso-para-estatura > 2z) e o déficit ponderal (peso-para-idade < -2z). Foi empregado o teste qui-quadrado para avaliar a significância das diferenças entre as prevalências. A análise multivariada considerou um modelo conceitual hierárquico sobre o déficit estatural. As prevalências de excesso de peso e déficit ponderal foram 2,8% e 6,1%, respectivamente. O déficit estatural foi diagnosticado em 14,1% da amostra. O modelo hierárquico de déficit estatural evidenciou maiores prevalências do agravo entre crianças que não tinham acesso à atenção básica (RP = 1,63; IC95%: 1,11; 2,41), à água tratada (RP = 2,09; IC95%: 1,42; 3,08) e que nasceram com baixo peso (RP = 2,19; IC95%: 1,33; 3,61). A elevada prevalência de déficit estatural mostra que a população quilombola no Nordeste apresenta condições de saúde desfavoráveis, sendo reflexo da falta de acesso à atenção básica e das precárias condições de saneamento.


Abstract: Quilombolas, or members of maroon communities in Brazil, are part of the country's ethnic/racial minorities exposed to health inequities, reflecting a historical process of harsh socioeconomic disadvantages. The study aimed to assess nutritional status and factors associated with stunting in quilombola children under five years of age living in land-deeded quilombola communities in Northeast Brazil. The study used secondary data from the Survey on Food and Nutritional Security in Land-Deeded Quilombola Communities (2011). The target outcomes were stunting (height-for-age < -2z), excess weight (weight-for-height > 2z), and underweight (weight-for-age < -2z). Chi-square test was used to assess the significance of differences between prevalence rates. Multivariate analysis used a hierarchical conceptual model on stunting. Prevalence rates for excess weight and underweight were 2.8% and 6,1%, respectively. Stunting was diagnosed in 14.1% of the sample. The hierarchical model for stunting evidenced higher prevalence rates among children without access to primary healthcare (PR = 1.63; 95%CI: 1.11; 2.41) and safe water (PR = 2.09; 95%CI: 1.42; 3.08) and those with a history of low birthweight (PR = 2.19; 95%CI: 1.33; 3.61). The high prevalence of stunting showed that the quilombola' population in the Northeast experiences unfavorable health condition, reflecting lack of access to primary healthcare and precarious sanitation.


Resumen: Los quilombolas constituyen parte de las minorías étnico-raciales del país que presentan inequidades en salud, reflejo de un proceso histórico que implicó grandes desigualdades socioeconómicas. El objetivo del trabajo fue evaluar el estado nutricional y los factores asociados con el déficit de estatura en niños quilombolas, menores de 5 años, residentes en comunidades quilombolas, ubicadas en la Región Nordeste del Brasil. Se utilizaron datos secundarios provenientes de la Pesquisa de Avaliação da Situação de Segurança Alimentar e Nutricional em Comunidades Quilombolas Tituladas (2011). Los resultados de interés fueron: déficit de estatura (estatura-para-edad < -2z), exceso de peso (peso-para-estatura > 2z) y insuficiencia ponderal (peso-para-edad < -2z). Se empleó la prueba chi-cuadrado para evaluar la significancia de las diferencias entre las prevalencias. El análisis multivariado consideró un modelo conceptual jerárquico sobre la insuficiencia de estatura. Las prevalencias de exceso de peso y déficit ponderal fueron 2,8%, 6,1%, respectivamente. El déficit de estatura fue diagnosticado en un 14,1% de la muestra. El modelo jerárquico de déficit de estatura evidenció mayores prevalencias de enfermedades entre niños que no tenían acceso a la atención básica (RP = 1,63; IC95%: 1,11; 2,41), al agua tratada (RP = 2,09; IC95%: 1,42; 3,08) y que nacieron con bajo peso (RP = 2,19; IC95%: 1,33; 3,61). La elevada prevalencia de déficit de estatura muestra que la población quilombola en el Nordeste presenta condiciones de salud desfavorables, siendo reflejo de la falta de acceso a la atención básica en salud y de las precarias condiciones de saneamiento.


Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Child , Nutritional Status , Growth Disorders/etiology , Growth Disorders/epidemiology , Thinness , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies
17.
Mudanças ; 28(2): 43-50, jul.-dez. 2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1250404

ABSTRACT

Há mais de duas décadas, a Organização da Mundial da Saúde propôs uma definição para Qualidade de Vida (QV) e, desde então, numerosas pesquisas têm sido desenvolvidas em diferentes especialidades. Caracterizada pela multidimensionalidade, subjetividade e dinamismo, a QV abrange diversos domínios da existência humana, incluindo-se fatores de natureza sociocultural, como gênero e etnia. Considerando a necessidade de ampliar conhecimentos específicos sobre QV, realizou-se uma revisão da literatura especializada, publicada entre 2014 e 2019, sobre QV de mulheres negras com câncer de mama. Para tanto, foram consultadas as bases BVS Psi, SciELO, MEDLINE/PubMed. Identificaram-se oito artigos, cuja análise apontou alguns indicadores relacionados à percepção negativa da QV: sintomas depressivos e ansiosos, idade inferior a 50 anos, estar em quimioterapia e tipo de câncer. Constatou-se, também, que bem-estar espiritual/religioso sobressaiu como fator associado a uma percepção de QV mais favorável. Concluiu-se que mais estudos são necessários, notadamente para fundamentar intervenções em Oncologia.


More than two decades ago, the World Health Organization proposed a definition for Quality of Life (QOL) and, since then, numerous studies have been developed in different specialties. Characterized by multidimensionality, subjectivity and dynamism, QOL comprises several domains of human existence, including factors of a socio-cultural nature, such as gender and ethnicity. Considering the need to expand specific knowledge about QOL, a review of the literature published between 2014 and 2019 on the QOL of black women with breast cancer, was carried out. The BVS Psi, SciELO, MEDLINE/PubMed databases were consulted. Eight articles were identified, whose analysis pointed out some indicators related to the negative perception of QOL: depressive and anxious symptoms, age below 50 years, being on chemotherapy and type of cancer. It was also found that spiritual /religious well-being stood out as a factor associated with a more favorable perception. It was concluded that more studies were needed.

18.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(8): 3075-3086, Ago. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133120

ABSTRACT

Resumo Observações generalizadas de tendências temporais de mortalidade podem encobrir padrões específicos relevantes. O objetivo deste estudo é analisar a tendência das taxas de mortalidade por câncer bucal e de orofaringe no Brasil, no período de 2000 a 2013, considerando as diferenças por sexo, sítio anatômico, faixa etária e raça/cor. Os dados sobre a mortalidade por câncer bucal e de orofaringe foram obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade. A tendência das taxas de mortalidade da série histórica, por estrato, foi estimada por regressão linear generalizada pelo método de Prais-Winsten. De 2000 a 2013, ocorreram 61.190 óbitos por essa doença (média de 3,50 óbitos/100 mil hab./ano). A tendência das taxas mostrou-se estacionária para homens e crescente para mulheres (1,31%/ano). Identificou-se padrão de crescimento para homens de 20-29 anos (2,92%/ano) e para homens pardos (20,36%/ano). Padrão de crescimento também foi identificado para mulheres brancas (2,70%/ano) e pardas (8,24%/ano). Conclui-se que a vigilância dessa condição deve considerar as diferenças sociodemográficas da população para um planejamento equânime das estratégias de cuidado, pois estas refletiram em padrões distintos de tendência das taxas mortalidade por câncer bucal e de orofaringe no Brasil.


Abstract Generalized observations of temporal trends in mortality could mask consistent specific patterns. This study aims to analyze the trend of oral and oropharyngeal cancer mortality rates in Brazil, from 2000 to 2013, considering the differences by gender, anatomical site, age group and ethnicity. Data on oral and oropharyngeal cancer mortality were retrieved from the Mortality Information System. The trend of historical series mortality rates by stratum was estimated through a generalized linear regression by the Prais-Winsten method. In total, 61,190 deaths from oral and oropharyngeal cancer were recorded in the 2000-2013 period (mean of coefficients: 3.50 deaths/100 thousand inhabitants/year). The trend of mortality rates was stable for males and increasing for females (1.31%/year). A growing pattern was identified for men aged 20-29 years (2.92%/year) and brown men (20.36%/year). The increasing pattern was also identified for white women (2.70%/year) and brown women (8.24%/year). We can conclude that surveillance of this condition should consider the sociodemographic differences of the population for equitable planning of care strategies because they reflected in different trends of oral and oropharyngeal cancer mortality rates in Brazil.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Neoplasms/epidemiology , Brazil/epidemiology , Information Systems , Ethnicity , Linear Models , Mortality
19.
Epidemiol. serv. saúde ; 29(2): e2018428, 2020. tab
Article in English, Portuguese | SES-SP, ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-1133810

ABSTRACT

Objetivo: estimar a prevalência de extrações dentárias autorrelatadas e analisar os fatores associados em comunidades quilombolas de Feira de Santana, Bahia, Brasil. Métodos: estudo transversal, com 864 quilombolas; a associação entre autorrelato de extrações dentárias (sem experiência de extração; ≤5 dentes extraídos; >5 dentes extraídos) e possíveis fatores associados foi estimada por meio da regressão logística multinomial, considerando-se 95% de intervalo de confiança (IC95%). Resultados: extrações dentárias foram autorrelatadas por 82,0% dos quilombolas, sendo 49,8% com ≤5 e 32,2% com >5 dentes extraídos; ser do sexo masculino (OR ajustada = 1,7 - IC95% 1,1;2,7), encontrar-se empregado sem carteira assinada (OR ajustada = 2,7 - IC95% 1,3;5,7), ter idade ≥60 anos (OR ajustada = 5,2 - IC95% 1,9;14,1) e ter tido cárie dentária (OR ajustada = 4,1 - IC95% 2,5;6,7) associaram-se a maiores chances de ter extraído dentes. Conclusão: extrações dentárias estão associadas a condições de vulnerabilidade social vivenciadas pelos quilombolas do Semiárido baiano.


Objetivo: estimar la prevalencia de extracciones dentales auto-relatadas y analizar los factores asociados en las comunidades quilombolas de Feira de Santana, Bahia, Brasil. Métodos: estudio transversal, con 864 quilombolas; la asociación entre auto-relato de extracciones dentales (sin experiencia de extracción, ≤5 dientes extraídos y >5 dientes extraídos) y los posibles factores asociados fue estimada a través de la regresión logística multinomial considerando el 95% de intervalo de confianza (IC95%). Resultados: extracciones dentales fueron auto-relatadas por el 82,0%, siendo 49,8% con ≤5 y 32,2% con >5 dientes extraídos; sexo masculino (Odds Ratio ajustado = 1,7 - IC95%1,1;2,7), trabajadores sin estar en planilla (OR ajustado = 2,7 - IC95%1,3;5,7), con edad ≥60 (OR ajustado = 5,2 - IC95%1,9;14,1) y que mencionaron haber tenido caries dentales (OR ajustado = 4,1 - IC95%2,5;6,7), se asociaron a más probabilidades de haber extraído los dientes. Conclusión: extracciones dentales parecen estar asociadas a condiciones de vulnerabilidades sociales vividas por los quilombolas del Semiárido bahiano.


Objective: to estimate the prevalence of self-reported tooth extractions and analyze associated factors in quilombola communities in Feira de Santana, Bahia, Brazil. Methods: this was a cross-sectional study, with 864 quilombolas; association between self-reported tooth extractions (no experience of extraction; ≤5 extracted teeth; >5 extracted teeth), and possible associated factors was estimated using multinomial logistic regression, with a 95% confidence interval (95%CI). Results: tooth extractions were self-reported by 82.0% of quilombolas, 49.8% of whom had ≤5 teeth extracted and 32.2% of whom had >5 teeth extracted; greater likelihood of tooth extraction was associated with being male (adjusted OR = 1.7 - 95%CI1.1;2.7), working as an unregistered worker (adjusted OR = 2.7 - 95%CI1.3;5.7), being ≥60 years old (adjusted OR = 5.2 - 95%CI1.9;14.1) and reporting having dental caries (adjusted OR = 4.1 - 95%CI2.5;6.7). Conclusion: tooth extractions are associated with social vulnerability conditions experienced by the quilombolas of the semi-arid region of Bahia state.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Tooth Extraction/statistics & numerical data , Oral Health/statistics & numerical data , Black People/ethnology , Socioeconomic Factors , Brazil , Ethnicity/statistics & numerical data , Rural Health/statistics & numerical data , Diagnosis, Oral , Race Factors
20.
Salud pública Méx ; 61(1): 72-77, ene.-feb. 2019. graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1043360

ABSTRACT

Resumen: Objetivo: Conocer opiniones sobre el Plato del Bien Comer Maya de adolescentes de Cholul, Yucatán, para mejorar la herramienta comunicativa y utilizarla en actividades de promoción de la salud. Material y métodos: Estudio cualitativo, de investigación formativa. Se realizaron tres grupos focales, participaron 28 adolescentes de secundaria: 12-16 años. Criterios de inclusión: pertenecer a alguno de los tres grados de la escuela y tener familias originarias del poblado. El análisis de los datos se realizó manualmente. Resultados: En comparación con el Plato del Bien Comer nacional, el Plato Maya fue mejor identificado por tener elementos locales a los que pueden acceder fácilmente y con costos menores. Se identificó la palabra fruto como una variación lingüística que representa en ese contexto tanto a las frutas como a las verduras. Conclusiones: Para tener mejores resultados en intervenciones nutricionales es necesario diseñar estrategias educativo-comunicativas acordes con la cultura local.


Abstract : Objective: To know opinions of adolescents from Cholul, Yucatán, about Plato del Bien Comer Maya in order to improve it as health promotion tool. Materials and methods: Qualitative study, formative research. Three focus groups were carried out, participating 28 adolescents: 12-16 years old. Criteria of inclusion: studying middle school; to have native family from the town. Analysis of the data made manually. Results: Comparatively with the national Plato del Bien Comer, the Plato Maya was better identified because have local food products easier to obtain and cheaper. The principal finding was to understand Fruto is a linguistic variation word which represents in Maya context both fruits and vegetables. This might be an important key to improve health promotion activities with that population. Conclusions: In order to have better results in nutritional interventions, it is necessary to design educational-communicative strategies in accordance with the local culture.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Attitude , Psychology, Adolescent , Nutrition Policy , Rural Population , Data Display , Ethnicity/psychology , Indians, North American , Choice Behavior , Focus Groups , Culture , Feeding Behavior , Food/classification , Food Supply , Health Promotion/methods
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL